A Associação Brasileira de Educadores Marxistas – ABEM (gestão 2016-2018) vem a público expressar sua preocupação e convocar Professores e Professoras do país à resistência frente a aprovação da Medida Provisória do Ensino Médio (MP 746/2016), aprovada no último dia 8 de fevereiro no Senado Federal, com clara e inequívoca manifestação de sanção da presidência da república, sem vetos ao texto
A coordenação da Associação Brasileira de Educadores Marxistas (ABEM) se solidariza à justa e legítima greve dos estudantes da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e repudia a criminalização política impetrada pela administração central dessa universidade contra o Movimento Estudantil e, especificamente, ao Comando de Greve do Campus Cuiabá.
A Associação Brasileira de Educadores Marxistas (ABEM), vem a público manifestar o mais radical e absoluto repúdio aos ataques que o governo federal vem entabulando às Universidades Públicas brasileiras, em especial, as Federais e, concomitante, aos Institutos Federais e Escolas de Aplicação e outras escolas federais da Educação Básica.
Este ano de 2020, no Brasil e no mundo, o 1º de maio ganha contornos há muito não registrados e testemunhados na história da humanidade: trabalhadores e trabalhadoras estão impossibilitados de celebrar e reforçar a importância desta data ser muito mais do que um dia de descanso ou um dia de festas: é a expressão sintética da história da luta dos/as trabalhadores/as por necessárias outras condições de trabalho e de vida.
Desde o ano de 2019, a diretoria da ABEM vem executando as atividades de planejando do Encontro Brasileiro de Educadores Marxistas que seria realizado em 2020. Com o contexto da COVID-19 e diante das necessidades de fortalecermos as medidas para o combate dessa epidemia, todo esse processo foi fortemente afetado.
"[...] Onde a produção capitalista se instalou plenamente entre nós [...], as condições são muito piores que na Inglaterra,pois aqui não há o contrapeso das leis fabris. Em todas as outras esferas, atormen-nos, do mesmo modo como nos demais países ocidentais do continente europeu, não só o desenvolvimento da produção capitalista, mas também a falta desse desenvolvimento. Além das misérias modernas, aflige-nos toda uma série de misérias herdadas, decorrente da permanência vegetativa de modos de produção arcaicos e antiquados, com o seu séquito de relações sociais e políticas anacrônicas. Padecemos não apenas por causa dos vivos, mas também por causa dos mortos" (Karl Marx, Prefácio da primeira edição d"o Capital, julho de 1867)
